quinta-feira, 20 de janeiro de 2011















Reverdejar o Amor



O rio seca e estende-se a savana
E o velho lobo engana em sua miragem...
Mental viagem faço em padma sana
Vejo a cabana e o teto de folhagem...


No rio do sonho  perde-se a chalana
Que já sem gana afunda-se à passagem...
Esquece a imagem, cor, flor da genciana,
Triste se esgana: não mais tem coragem...


Sou tatuagem.  Tu temes teu ego.
Mas foste pego! fim do teu sossego,
Num aconchego bom, graça e sabor.


Sei da tua dor e sei que voltarás
E novamente irás e saberás,
Que em ti, em paz, reverdejei o Amor!


  ElischaDewes

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